Este é o momento do monólogo.
Este é o momento de uma nova criação: resgatar o feito e renovar o morto.
Nesse novo processo, dois ensaios realizados com a tensão inerente de uma atriz solitária. A direção sabe o que quer, mas como acontece muitas vezes não sabe para onde ir. Utiliza recursos que surgem de uma nova leitura: sem o Romeu. Utiliza elementos que não foram utilizados com a presença do cadáver.
Em um dado momento a criação se re-inicia. Os gestos, o corpo, os elementos de cena começam a dialogar. O diretor e a atriz ficam ávidos, faceiros e estimulados.
De repente o personagem-Romeu começa a fazer parte da cena: sem um corpo que o necessite.
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