É esse, então, uma das massas que ora as mãos do encenador tenta manipular.
E quais ferramentas senão o Olhar: observação mais atenta ainda que de longe, quase sem ter produzido, quase sem ter interagido, volta ao conteúdo-cena e e dá seus retoques finais.
Dialoga, claro e evidente, com os atores, dialoga clara e conscientemente naquilo que os atores respondem sob os seus olhares e corpos também em busca do refinamento.
A estréia está marcada, a ansiedade cresce e o desconforto gera nova enfervescência: assim, criar é uma constância e o método uma base.
Do início do meu diário até aqui: chegamos em algum lugar sólido.
Não mais o volante perdido e as trajetórias.
Sabemos que o público logo logo dará suas rotas e suas impressões.
Sabemos que o espaço teatral dará seu contorno, sua atmosfera própria em estado próprio que nos acolherá e então nos permitirá: surgir.
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